Empresariado cobra medidas do Governo para reduzir ociosidade da indústria
Apesar da discreta melhora na confiança econômica, empresariado cobra do Governo federal medidas para reduzir a capacidade ociosa da indústria.
O próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que apenas 46% do setor está ativo no País.
No entanto, as dúvidas sobre o fim da crise ainda interferem na tomada de decisões.
O presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior, Roberto Segatto, avaliou que o BNDES deveria incentivar a modernização do parque industrial.
“Pela falta de financimentos especiais, por exemplo, o BNDES financia operações fora do Brasil, mas a indústria ele deixa para lá”, disse.
O empresário Roberto Segatto lembrou que a idade média das máquinas em operação é de 25 anos, o que encarece o custo de produção.
O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, destacou que os agentes produtivos do País têm de ser otimistas.
“A minha avaliação é que estamos muito perto do fundo do poço. Esse é o instante em que tendo visão mais otimista, começa a gerar nas empresas um clima que para de despedir e começa a pensar em contratar”, explicou.
O presidente da Associação Comercial de São Paulo acrescentou que o empresariado precisa acreditar nas ações do Governo.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas divulgada na semana passada mostrou que o índice de confiança é o mais alto em 16 meses.
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