Empresários aprovam reforma trabalhista e dizem que mudanças são um avanço
Reforma trabalhista agrada empresários de grandes companhias. Eles afirmam que nova formatação vai proporcionar geração de empregos. Segundo os gestores, as mudanças são um avanço e modernizam as relações do trabalho no País.
A Confederação Nacional da Indústria entende que a reforma valoriza a negociação coletiva e prestigia empresas e trabalhadores. A Federação das Indústrias de São Paulo acredita que a nova legislação trará segurança jurídica para empresas e trabalhadores.
O presidente das Lojas Renner, José Galló, entendeu que a alteração das Leis Trabalhistas visa a simplificação do modelo de trabalho: “impossível imaginar que alguma coisa que tenha sido escrita há 60 anos tenha validade”.
O presidente da Fiat Chrysler do Brasil, Stefan Ketter, disse observar indícios da melhora da confiança de investidores e consumidores, apostando na geração de empregos: “importante que estamos vendo uma reversão e não temos mais uma caída. Estamos vendo alguns sinais de desenvolvimento positivo”.
No âmbito rural, de acordo com as diretrizes da reforma, trabalhadores poderão receber casa e comida no lugar do salário. O projeto é de autoria do presidente da bancada ruralista na Câmara, deputado Nilson Leitão, PSDB, Mato Grosso.
Advogado, especialista em direito trabalhista, Átila Melo, explicou que remuneração pressupõe dinheiro em espécie. “Se a intenção do projeto de lei é abrir um espaço para que o trabalhador seja remunerado tão somente com alimentação e moradia, ele falhou, porque vai contra a Constituição”, disse.
Aprovada na Câmara, agora a reforma Trabalhista tramita no Senado, sendo que a tendência é de que as análises se estendam a até 90 dias, devido a discussões entra base do Governo e oposição.
*Informações do repórter Felipe Palma
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