Empresas de turismo pedem urgência do governo na redução de imposto

  • Por Jovem Pan
  • 21/01/2016 13h00
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10022013 - Carnaval do Rio recebe recorde internacional de navios . Salvador Scofano / PMRJ Fila de navios de cruzeiro no Rio de Janeiro.

 O setor de turismo clama por urgência na mudança da alíquota para envio de remessa de recursos à operadoras no exterior. No final de 2015, o governo acabou com a isenção do tributo e, atualmente, os operadores pagam 25% sobre o valor encaminhado para fora.

O fundador e presidente da CVC Turismo destaca que as conversações já estão bem adiantadas para levar a taxa à casa dos 6%. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, Guilherme Paulus adianta que as negociações foram bem alinhadas e agora só falta bater o martelo: “Nós temos a palavra do governo. Eu encaro com muita tranquilidade e temos a palavra dos ministros envolvidos, secretários, então está tudo ok. Só depende do trâmite burocrático de assinaturas”.

Já a presidente da Braztoa, Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, acentua que a indefinição impede um planejamento mais adequado das companhias. Magda Nassar explica que os agentes do setor aguardam com ansiedade a redução do imposto: “Hoje estamos um pouco amarrados, já que a gente acredita que o acordo dos 6% será mantido. Temos onerado os nossos produtos com os 6%, todos os setores, não só as operadoras, e queremos isso regulamentado”.

O presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, Marcos Ferraz, diz que viagens de navios que estão na costa brasileira também são afetadas. Ele espera uma reversão rápida deste quadro para a movimentação das operações do setor: “Todos os brasileiros que pegam navios fora do país, a gente conta com os 6% que é o acordo que temos com o governo, e os navios que vem para o Brasil, que estão na nossa costa e que vão para a América do Sul, como Uruguai, Argentina e Chile, também estariam sujeitos a esse imposto por conta da remessa”.

Para fugir da alíquota de 25%, operadores de turismo optam por pagamento com cartão de crédito. Isso porque incide apenas o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, de 6,38%.

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