EMTU: aumento de passagens deve-se ao não recebimento de subsídios do governo
O presidente da EMTU disse que a companhia não recebe subsídios do governo e por isso tem que aumentar o valor das passagens intermunicipais.
A tarifa sobe no domingo (08) para os coletivos das regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte; Campinas e Sorocaba.
No caso da Grande São Paulo, os reajustes variam de 6,58% a 7,5%.
De acordo com a empresa, os aumentos são necessários por causa de fatores como mão de obra e combustível, além das cláusulas contratuais.
O governo estadual e a prefeitura da Capital anunciaram que manteriam a tarifa de ônibus municipais, do Metrô e da CPTM em R$ 3,80.
O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, afirmou que isso não é possível porque a companhia não recebe subsídios como as demais. “O sistema municipal é diferente do metropolitano. O metropolitano é zero de subsídio, portanto, a receita arrecadada tem que cobrir os custos”, explicou.
Os passageiros das linhas dos corredores São Mateus-Jabaquara e Diadema-Morumbi, atendidos pela empresa Metra, vão ter um custo adicional.
A transferência dos ônibus municipais para os coletivos da Metra agora vai ser cobrada ao custo de R$ 1.
Essa tarifa passa a vigorar neste domingo (08), nos terminais Piraporinha e Diadema e no domingo seguinte (15), no terminal São Mateus.
O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, disse que essa tarifa de integração reequilibra o contrato entre a autarquia e a Metra. “Em 2012 transferimos ao concessionário algumas obrigações adicionais, como a manutenção da rede aérea dos 33 quilômetros de corredor. A Metra assumiu isso”, afirmou.
O prefeito de Diadema, Lauro Michels, do Partido Verde, decidiu protestar por conta própria e fechou a entrada do terminal de ônibus do centro da cidade.
Com veículos oficiais e um carro de som, ele impediu que os coletivos da Metra deixassem o local no fim da manhã desta quinta-feira (05).
*Informações do repórter Tiago Muniz
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