Especialistas acreditam em oferta de empregos maior a partir do 2º semestre
Avanço do desemprego reforça fraca atividade econômica em 2017. O presidente do Conselho Federal de Economia, Julio Miragaya, ressaltou a queda no investimento no País.
“A tendência é no segundo semestre parar de cair, mas os próximos meses, infelizmente, é de redução no quadro do pessoal, especialmente do emprego formal”, disse.
Após 22 meses consecutivos de queda, o resultado positivo de fevereiro levou até o presidente Michel Temer a anunciar os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Mas o economista da FGV, Fernando Barbosa Filho, destacou o choque de realidade verificado em março. “A gente continua achando que esse vai ser um ano de recuperação da economia. A economia deve começar a apresentar resultados positivos nesse ano, que deve fechar em torno de 0,5% e 0%, bem acima do -3% do ano passado. Mas a recuperação do emprego no segundo semestre deve ser mais concentrada em postos de trabalhos informais”, disse.
As demissões superaram as contratações em 63 mil vagas, segundo os números de março do Caged.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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