Estelionatários são presos em SP após aplicarem golpe do bilhete premiado

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2016 10h28
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O governador Geraldo Alckmin durante entrega de viaturas para as polícias Civil e Militar para a Capital e Grande São Paulo. Data: 27/03/2014. Local: São Paulo/SP. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA Fotos Públicas Polícia Civil - Fotos Publicas

Casal de estelionatários é preso na Avenida Paulista após aplicar o golpe do bilhete premiado em uma idosa. A vítima, de 82 anos, já havia sido vítima de roubo a residência.

O pintor Édson dos Santos, de 32 anos, e a cabeleireira, Roseli Gonçalves Ribeiro, de 46, foram presos em flagrante. Ambos já haviam praticado diversos crimes na região sul do país. Desde então passaram a usar documentos falsos para despistar a polícia.

O delegado titular da Divisão de Patrimônio do DEIC, Ronaldo Sayeg, contou que a polícia chegou às prisões, após uma idosa de 82 anos, ter sido vítima de roubo a residência e contado, também, que havia sofrido um golpe.

“Ela é abordada por uma mulher educada e que se diz perdida e que gostaria de informações para poder trocar bilhete premiado por dinheiro. Nesse momento se aproxima outro golpista, dizendo que queria ajudar, se inteira do assunto, liga simuladamente para alguém e ludibria as vítimas. Uma vez acreditando que se tratava de bilhete premiado, elas se dispunham a ajudar. E eles pedem um sinal para que a vítima não engane. O golpista vem com maço de dinheiro, mostra sua parte e induz a vítima a apresentar a parte dela em dinheiro”, explicou.

A estelionatária Roseli Ribeiro era procurada pela polícia e já havia sido presa durante o velório do irmão, em Santa Catarina.

A vítima do ataque, que não teve o nome divulgado, chegou a sacar R$ 15 mil e iria retirar mais R$ 5 mil para entregar à dupla.

De acordo com o delegado Ronaldo Sayeg, os golpistas centralizavam as ações no bairro de Higienópolis, região central de São Paulo, e já tinham um perfil das vítimas. “É escolhido a partir de um perfil de pessoas idosas, com coração tenro, que desconfiam menos das pessoas. Pessoas boas e com poder aquisitivo, ou seja, uma porta aberta para o golpe”, disse.

O crime de esteliolato, por iludir uma pessoa mediante fraude e obter vantagem patrimonial indevida, além do porte de documento falso podem dar ao casal penas que chegam a 11 anos de prisão.

*Informações do repórter Felipe Palma

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