Estudo aponta que existe 25% de chance de Temer não continuar no governo

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2016 10h03
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Brasil, São Paulo, SP. 29/02/2008. Christopher Garman diretor para a América Latina do Eurasia Group. - Crédito:ANDRÉ LESSA/STOCKAMAZON/AE/Código imagem:189374 André Lessa / Estadão Conteúdo Christopher Garman

 Segundo o último levantamento do Eurasia Group, a possibilidade de Temer não continuar seu governo gira em torno de 25%, enquanto que a chance do impeachment não ocorrer é de 20%. Em entrevista à Jovem Pan, o chefe de análise e risco global da consultoria, Christopher Garman, falou que o apoio parlamentar é um dos fatores que justifica o índice: “É um governo que hoje se coloca como o governo que está se posicionando como solução para a crise econômica atual, conta com apoio do setor privado de forma mais crível e forte do que o governo anterior e conta com uma base parlamentar”.

Para Garman, em contraste ao governo Dilma, seria necessário um escândalo que chagasse ao coração do governo e para abalar a presidência.

Sobre as últimas gravações de Sérgio Machado com membros importantes do PMDB, Garman acredita não influenciar na manutenção do governo interino, mas trazem fatos que devem ser acompanhados: “Enxergamos essa onda de gravações da última semana, não como fatores que mudam, mas que validam o fato de que isso é um risco que deve ser acompanhado. É extremamente embaraçoso para o PMDB, e pode gerar alguns ruídos, particularmente no Senado, sendo o presidente do Senado o mais atingido, mas não é o suficiente para abalar e colocar em grande risco o governo Temer como um todo”.

O consultor também aponta que o desafio do governo interino é atacar as raízes da crise de confiança que ampliaram a recessão econômica atual.

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