Ex-ABIN afirma que agência é responsável por grampos em gabinete de ministro
Durante uma inspeção de rotina nos gabinetes do STF, no dia 11 de abril, foi encontrada uma escuta telefônica no escritório de Luís Roberto Barroso. O aparelho estava desativado, mas gerou indignação por parte do ministro que chamou o ato de desfaçatez.
Para o tenente-coronel, André Soares, que fez parte de Agência Brasileira de Inteligência, os grampos teriam sido colocados pela própria ABIN: “Esses grampos que eu venho denunciando há mais de 10 anos, que estão vitimando a Suprema Corte e o Ministério Público Federal são patrocinados a partir da ABIN, o órgão central do sistema brasileiro de inteligência, que é comandado por uma comunidade criminosa”.
Para Soares, com Michel Temer como presidente interino, o momento é favorável para uma investigação da Agência, assim como em operações passadas: “O momento é oportuno para investigar rigorosamente todos os crimes cometidos pela cúpula da ABIN, principalmente da Operação Satiagraha e da Operação Mídia”.
Informações: Claudio Tognolli
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