Ex-ABIN afirma que agência é responsável por grampos em gabinete de ministro

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2016 14h26
Nelson Jr./SCO/STF Luís Roberto Barroso

 Durante uma inspeção de rotina nos gabinetes do STF, no dia 11 de abril, foi encontrada uma escuta telefônica no escritório de Luís Roberto Barroso. O aparelho estava desativado, mas gerou indignação por parte do ministro que chamou o ato de desfaçatez.

Para o tenente-coronel, André Soares, que fez parte de Agência Brasileira de Inteligência, os grampos teriam sido colocados pela própria ABIN: “Esses grampos que eu venho denunciando há mais de 10 anos, que estão vitimando a Suprema Corte e o Ministério Público Federal são patrocinados a partir da ABIN, o órgão central do sistema brasileiro de inteligência, que é comandado por uma comunidade criminosa”.

Para Soares, com Michel Temer como presidente interino, o momento é favorável para uma investigação da Agência, assim como em operações passadas: “O momento é oportuno para investigar rigorosamente todos os crimes cometidos pela cúpula da ABIN, principalmente da Operação Satiagraha e da Operação Mídia”.

Informações: Claudio Tognolli

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