Ex-presidente do BC vê CPMF como solução para rombo da economia

  • Por Jovem Pan
  • 16/05/2016 08h09
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Brasil, São Paulo, SP, 23/07/2014. Retrato do economista Gustavo Loyola durante o lançamento do livro "Bonecas Russas", de Eliana Cardoso, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo. - Crédito:IARA MORSELLI/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:170550 IARA MORSELLI / Estadão Conteúdo Gustavo Loyola

 O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, falou à Jovem Pan que, a volta da CPMF, como solução temporária, pode ser o melhor caminho para a crise econômica do Brasil: “É admissível a volta da CPMF como uma maneira temporária de fechar o rombo, como um expediente temporário”.

Loyola afirma ser fundamental, por parte do governo, deixar claro que os sacrifícios também serão feitos na esfera pública: “É uma negociação com a sociedade através do Congresso. Tem que ficar muito claro que o governo fará os sacrifícios necessários do ponto de vista das despesas”. Sobre o trabalho de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, Loyola diz que a prioridade é “desatar o nó”: “O foco principal da política econômica é a política fiscal. Temer falou em desamarrar concessões e programas de parcerias público-privadas para incentivar o crescimento”.

Com o afastamento de Dilma e seus ministros, Loyola explica que levará um tempo para a adaptação dos novos nomes que assumiram as pastas: “Eu acho que é pretender demais, achar que um ministro recém-chegado, no governo formado nas circunstâncias em que se formou, pode chegar e ter medidas prontas”. O economista defende que a eliminação das desonerações deve ser retomada pela nova administração.

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