Executivo deixa presidência da Uber alegando incompatibilidade com empresa
O segundo homem mais poderoso na linha de comando da Uber anunciou desligamento da empresa deixando um clima de mal-estar para a companhia.
Jeff Jones estava no cargo há seis meses e afirma que o estilo de liderança e o esquema de gestão adotados por ele eram incompatíveis com a cultura da Uber.
O argumento foi apresentado ao site especializado em tecnologia Recode, que ouviu também o CEO da empresa, Travis Kalanick.
Este afirma que Jones teria decidido deixar a companhia porque não concorda com a ideia de contratar um COO, ou diretor de operações.
Quando assumiu a presidência, Jeff Jones tinha a missão de minimizar o impacto dos escândalos para a marca, já que a Uber viveu período turbulento.
Apesar do volume de dinheiro investido na operação global, várias polêmicas acompanharam a evolução da empresa ao longo do tempo.
Após o anúncio da saída de Jones vazar para a imprensa, a Uber enviou comunicado para os funcionários agradecendo o executivo pelo trabalho. Ele, no entanto, não é o único executivo a deixar a empresa. Um dos vice-presidentes, Brian McClendon já comunicou desligamento.
Antes dele, um executivo ligado à engenharia Amit Singhal renunciou ao cargo por envolvimento em caso de assédio ainda no emprego anterior.
Outros dois vice-presidentes já haviam deixado a empresa no início deste mês.
Por enquanto não há detalhes sobre a reestruturação do alto escalão da plataforma conhecida aqui no Brasil por fazer concorrência aos táxis com um modelo de negócio que conecta motoristas particulares a passageiros por meio de um aplicativo.
*Informações do repórter Carlos Aros
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.