“Existe um acordo informal entre as campanhas”, afirma João Santana
Em delação, o marqueteiro João Santana afirmou que as tesourarias de candidatos rivais promovem acordos subterrâneos para enganar o TSE.
O marqueteiro disse em depoimento ao Ministério Público Federal que a combinação servia para dar uma aparência de normalidade às contas.
O delator falou que isso não acontecia apenas em campanhas à presidência da república, mas também aos governos dos Estados e às prefeituras.
João Santana diz que os acordos aconteciam mesmo em casos em que os oponentes estivessem dispostos a “arrancar sangue” uns dos outros. “Existe um acordo informal entre as campanhas, mesmo as campanhas que vão arrancar sangues, mas os coordenadores financeiros conversam entre si”, disse.
João Santana foi o responsável pelas campanhas petistas à Presidência da República em 2006, 2010 e 2014.
Os vídeos da delação premiada dele e da esposa, Mônica Moura, foram divulgados na sexta-feira (12) depois da delação de ambos ter sido homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Edson Fachin.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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