Facebook & WhatsApp: foi dada a largada!

  • Por Carlos Aros / JovemPan
  • 21/02/2014 15h58
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Após o anúncio da compra do WhatsApp pelo Facebook por US$19 bilhões fica a expectativa no mercado pelo próximo movimento da rede. O aplicativo de mensagens criado pelo ucraniano Jan Koum tem mais de 450 milhões de usuários e, segundo Mark Zuckerberg, “tem potencial para conectar 1 bilhão de pessoas”. Mas o que será que pretende o Facebook com essa aquisição bilionária?

Podem ser muitas as respostas, mas só conheceremos a verdadeira finalidade da compra dentro de algum tempo. Enquanto isso, rumores indicam algumas alternativas: o crescimento das plataformas móveis e o sucesso do WhatsApp teram feito o Facebook correr para comprar o rival antes que ele se tornasse seu calcanhar de Aquiles; a rede estaria interessada no potencial de crescimento da já imensa base de usuários da ferramenta de mensagens para transforma-la  em receita publicitária (sim, seus dados no WhatsApp valem milhões); ou ainda, Mark Zuckerberg estaria de olho no já em mutação mercado de mensagens de texto, que movimenta US$ 900  bilhões por ano.

Essas são apenas algumas das avaliações de especialistas, mas o fato é que as recentes aquisições de startups mostram que muita coisa mudou no Vale do Silício. Entre elas, o pensamento dos pequenos investidores e desenvolvedores que descobriram como valorizar seus produtos e agora os vendem a preços milionários ou bilionários, como no caso do Instagram e do WhatsApp, ambos adquiridos pelo Facebook.

O que se pode concluir neste momento é que o Facebook possui a faca e o queijo na mão, já que tem sob seu controle as duas ferramentas mais quentes do momento no que diz respeito aos aplicativos para smartphones: Instagram e WhatsApp. Some-se isso ao fato de que pesquisas recentes mostram os internautas americanos gastam 65 por cento de seu tempo online conectados às redes sociais a partir de dispositivos móveis e o Facebook é o líder desse ranking. Por isso, podemos dizer que foi dada a largada (já há algum tempo) em uma corrida pela melhor experiência de navegação móvel. Quem tem melhor fôlego para cruzar a linha de chegada com mais usuários ativos e números expressivos de receita?

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