Febre amarela: ministro da Saúde diz que “acompanha de perto” as necessidades dos Estados

  • Por Jovem Pan
  • 24/01/2017 09h51
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Brasília- O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da 25ª Reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Malária e da 8ª reunião de apoiadores municipais para controle da malária (Elza Fiuza/Agência Brasil) Elza Fiúza/Agência Brasil - 17/05/16 Ministro da Saúde

Após mais de 30 mortes por febre amarela silvestre no País, o Ministério da Saúde continua o trabalho para o fechamento de cerco da doença. 2017 já é o ano com mais mortes por febre amarela silvestre em uma década, segundo dados da pasta.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância da vacinação para conter o surto de febre amarela no País.

“Temos que vacinar as pessoas. Basicamente, o problema está em Minas Gerais. Já foram 4,5 bilhões de doses da vacina distribuídas a mais”, defendeu. “Fizemos o envio das vacinas e estamos acompanhando de perto as necessidades dos Estados”, completou o ministro, que lembrou ainda que a situação da doença muda a cada dia no País.

Até o momento, foram notificados 391 casos apenas no Estado mineiro. Espírito Santo tem 19 casos; Bahia, sete; São Paulo, três casos e Distrito Federal com um caso. Em relação as mortes, já são 32 em Minas e três em SP.

O ministro se diz esperançoso que o Estado da Bahia consiga seguir o exemplo de SP e “bloquear a extensão da transmissão da febre amarela na região”.

“Esperamos que fique restrita apenas a febre amarela silvestre e não a urbana. A febre amarela urbana não existe desde 1942”, lembrou o ministro. 

Dengue, zika e chikungunya

“Nós temos a nossa expectativa de que os casos de dengue e zika se estabilizem, e chikungunya aumentem um pouco neste ano”, admitiu Barros.

O ministro, entretanto, atribuiu a responsabilidade do combate ao mosquito Aedes também à população e pediu que se continue a conscientização da eliminação dos focos do transmissor: “não dá para resolver sem a participação do cidadão”.

Confira a entrevista completa:

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