Febre amarela: ministro da Saúde diz que “acompanha de perto” as necessidades dos Estados
Após mais de 30 mortes por febre amarela silvestre no País, o Ministério da Saúde continua o trabalho para o fechamento de cerco da doença. 2017 já é o ano com mais mortes por febre amarela silvestre em uma década, segundo dados da pasta.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância da vacinação para conter o surto de febre amarela no País.
“Temos que vacinar as pessoas. Basicamente, o problema está em Minas Gerais. Já foram 4,5 bilhões de doses da vacina distribuídas a mais”, defendeu. “Fizemos o envio das vacinas e estamos acompanhando de perto as necessidades dos Estados”, completou o ministro, que lembrou ainda que a situação da doença muda a cada dia no País.
Até o momento, foram notificados 391 casos apenas no Estado mineiro. Espírito Santo tem 19 casos; Bahia, sete; São Paulo, três casos e Distrito Federal com um caso. Em relação as mortes, já são 32 em Minas e três em SP.
O ministro se diz esperançoso que o Estado da Bahia consiga seguir o exemplo de SP e “bloquear a extensão da transmissão da febre amarela na região”.
“Esperamos que fique restrita apenas a febre amarela silvestre e não a urbana. A febre amarela urbana não existe desde 1942”, lembrou o ministro.
Dengue, zika e chikungunya
“Nós temos a nossa expectativa de que os casos de dengue e zika se estabilizem, e chikungunya aumentem um pouco neste ano”, admitiu Barros.
O ministro, entretanto, atribuiu a responsabilidade do combate ao mosquito Aedes também à população e pediu que se continue a conscientização da eliminação dos focos do transmissor: “não dá para resolver sem a participação do cidadão”.
Confira a entrevista completa:
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