Fechamento de lixão no DF é tentativa de acabar com depósitos irregulares no País

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2017 08h52
Edilson Rodrigues / Agência Senado Pessoa catando lixo no Lixão da Estrutural em Brasília Lixão da Estrutural, em Brasília

Início do fechamento do maior lixão do Brasil marca mais uma tentativa de acabar com os grandes depósitos irregulares de resíduos em todo o país.

O governo do Distrito Federal inaugurou nesta semana um aterro sanitário na região administrativa de Samambaia.

Se trata do primeiro passo para o encerramento do lixão da Estrutural, que existe desde a década de mil novecentos e sessenta e está a quinze quilômetros do Palácio do Planalto.

A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal, Kátia Campos, afirmou que os investimentos terão que ser intensos para recuperar a área também.

A ideia é fazer com que o lixão da Estrutural seja fechado até o fim de 2018.

O depósito irregular da capital federal é um dos cinco grandes lixões que fazem parte do plano da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública para começar a acabar com o problema em todo o país.

Os outros quatro estão em Carpina, no Pernambuco; Camacan, na Bahia; Divinópolis, em Minas Gerais e Jaú, em São Paulo.

O presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, disse que o poder público precisa entender que, mesmo com crise, acabar com os lixões significa acabar com desperdício de dinheiro. A Abrelpe não vai oferecer dinheiro aos municípios, mas sim a capacitação e o acompanhamento das condições para o encerramento dos lixões.

Em todo o mundo, a Associação Internacional de Resíduos Sólidos tenta acabaram com 50 grandes depósitos irregulares ao redor do planeta.

Inicialmente, o Brasil tinha até 2014 para acabar com todos os lixões do País, de acordo com a Política Nacional para o setor.

No entanto, este prazo não foi respeitado e circulam alguns projetos no Congresso Nacional para uma prorrogação do limite.

Confira:

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