FHC depõe nesta quinta (09) como testemunha de defesa de Paulo Okamotto
Defesa do ex-presidente Lula solicita 15 dias para retomada das oitivas do processo que envolve o apartamento do Guarujá, em razão da morte de Marisa Letícia. Mas o juiz Sérgio Moro negou o pedido sob justificativa de não amparo legal. Os depoimentos estão marcados para as próximas duas semanas.
Moro considerou que “apesar do trágico e lamentável acontecimento, há diversas audiências já designadas, com dezenas de testemunhas, e para as quais foram realizadas dezenas de diligências por este juízo e pelos diversos juízos deprecados para a sua viabilização”. Lula é denunciado pelos procuradores da Lava Jato, em Curitiba, por três contratos da OAS com a Petrobras, que envolvem R$ 3,7 milhões, pagos como propina, por meio da reserva e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será ouvido nesta quinta-feira (09), como testemunha de defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.
No depoimento, que será realizado por videoconferência, Okamotto é réu no processo que apura o transporte do acervo presidencial de Lula depois que o petista deixou a Presidência. Os custos foram pagos pela empreiteira OAS. O Ministério Público diz que o dinheiro veio de propina.
Os advogados de Lula, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, também poderão fazer perguntas a FHC.
A defesa de Okamotto pretende questionar FHC sobre quem seleciona os objetos a serem levados dos palácios presidenciais, como a Fundação FHC mantém o acervo e se recebe contribuições de empresas privadas para isso.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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