“Foi uma Olimpíada onde a segurança deu certo”, analisa ministro da Justiça

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2016 09h08
Brasília - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, fala à imprensa após reunião com lideranças indígenas, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil) Valter Campanato/Agência Brasil Alexandre de Moraes

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o ministro da Justiça ressaltou que o esquema de segurança nos Jogos Olímpicos, realizados no Rio de Janeiro, foi bem sucedida, mas que “o grande problema” dizia respeito à segurança pública e não ao terrorismo.

Alexandre de Moraes reiterou que a probabilidade de um atentado terrorista “era quase zero” e que todas as medidas necessárias antes das Olimpíadas foram realizadas, como a deportação do professor francês e a prisão de 12 suspeitos na Operação Hashtag.

“Foi uma Olimpíada onde a segurança deu certo. Basta ver que, em pesquisas realizadas, a aprovação da segurança foi de 87% a 91% entre brasileiros e estrangeiros”, avaliou.

Divulgação do terrorismo

O ex-ministro José Eduardo Cardozo, disse ao repórter Jose Maria Trindade que a Polícia Federal já havia encontrado indícios de células terroristas no País, mas que nunca ocorreu “publicidade”, para evitar as chances de um atentado ocorrer.

O ministro da Justiça, no entanto, negou tal relação. “Uma coisa é investigação, e toda investigação importante deve ser sigilosa. Agora, pela primeira vez no Brasil, foram presas 12 pessoas por atos preparatórios de terrorismo”, lembrou.

Alexandre de Moraes reiterou a necessidade de informar a população para que o desocnhecimento das reais causas de uma prisão, por exemplo, não causem pânico. “A divulgação seria para que a população não passe a achar que é algo mais grave do que é (…) Não é possível permitirmos especulação com questão do terrorismo. foi feita a divulgação necessária, tanto que até a Casa Branca elogiou”.

Segurança no RJ

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira (22) que, após a Paralimpíada, as forças militares terão que sair das ruas do Rio de Janeiro.

No entanto, durante as eleições de outubro, por pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, as Forças Armadas atuarão na cidade. Alexandre de Moraes destacou a “manutenção” do efetivo militar durante os Jogos Paralímpicos, dada as devidas proporções.

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