Força Sindical apoiava construtoras em troca de repasses, diz ex-Odebrecht

  • Por Jovem Pan
  • 14/04/2017 07h49
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Brasil, São Paulo, SP. 30/03/2009. Alexandrino Alencar durante o lançamento do Instituto Claro, em São Paulo no Museu da Língua Portuguesa, centro da Capital. - Crédito:LUCIANA PREZIA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:179010 Luciana Prezia/Estadão Conteúdo Alexandrino Alencar - AE

Entre as articulações reveladas nas delações premiadas dos executivos e ex-executivos da Odebrecht nós podemos enxergar como funcionam as campanhas eleitorais.

Ex-executivo da empreiteira, Alexandrino Alencar contou que se aproximou do petista Edinho Silva, responsável pelas contas da campanha para a reeleição de Dilma Rousseff em 2014 justamente por causa do pleito.

Para ganhar tempo na TV e no rádio, o partido fez uma coligação. E para manter essa união entre as siglas, é claro, era necessário dinheiro. Parte dos recursos foram pedidos à empreiteira.

Alexandrino também revela apoio a um dos nomes que já foi destaque na luta sindical: Paulinho da Força.

Em troca de doações para campanhas de Paulinho, a Força Sindical iria acalmar os trabalhadores.

Mas, não só isso: membros da Força Sindical, que têm direito a voto em conselhos públicos como representantes de trabalhadores, apoiam investimentos nas construtoras em troca de repasses a seus líderes.

Confira a reportagem completa de Helen Braun:

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