Força-tarefa pretende visitar todos os imóveis brasileiros até o fim de janeiro para combater Aedes aegypti

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2015 07h43
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Arquivo Wikipédia Aedes aegypti

 Ministério da Saúde promete ação nacional contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o vírus zika e a chikungunya. Uma força-tarefa, com 266 mil agentes, quer visitar 100% dos imóveis no Brasil para identificar e combater os criadouros do inseto até o fim de janeiro.

O país já registra 2.782 casos suspeitos de microcefalia, aponta o Ministério da Saúde. O governo não divulgou o número de mortes suspeitas desta vez porque há dúvidas sobre o protocolo de identificação da doença por parte dos estados. No balanço divulgado no dia 12/12 havia a presença de 2.401 suspeitas, além de 40 mortes.

O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, ressalta que o caminho é evitar o nascimento do mosquito: “A grande estratégia que nós temos é a visita domiciliar e, especialmente, a atitude da pessoa de cooperar com essas visitas, abrir a porta para os agentes, de fazer o trabalho previamente. Não precisa espera o agente chegar para ver o que tem no seu quintal. Tem que fazer o que tem que ser feito”.

O Ministério da Saúde reforça as orientações aos hemocentros sobre como proceder nos casos de proliferação do vírus zika no país. O secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Alberto Beltrame, pede que as pessoas continuem doando sangue, especialmente nesta época do ano: “Esse é o momento de reforçar a necessidade das pessoas doarem sangue. Colocamos isso como mote da campanha, de que doar sangue é compartilhar vida. Mais do que nunca é necessário”.

Um caso de transmissão do zika por meio de transfusão de sangue está sendo investigado a partir da Unicamp, em Campinas. Pessoas que apresentarem sintomas do vírus não poderão doar sangue por 30 dias.

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