Fórum Alimentos, no 14º Congresso de Agronegócio, destaca exportação brasileira e a utilização de tecnologias
Organizado pela ABAG
Fórum Alimentos gráfico agronegócioO 14º Congresso Brasileiro de Agronegócio, realizado no Sheraton WTC Hotel, traz no segundo dia o “Fórum Alimentos”. Organizado pela Associação Brasileira de Agronegócio (ABAG), o debate destaca o desenvolvimento da produção, a segurança alimentar por meio de tecnologia e rastreamento e a atuação positiva da exportação brasileira.
O presidente da Associação Brasileira de Indústrias do Alimento (ABIA), Edmundo Klotz, apresentou dados que colocam o Brasil como o segundo maior exportador de óleo de soja e carne no mundo. Segundo Klotz, em 2014, o País arrecadou R$ 529,6 bilhões em exportação, sendo R$ 428,4 bilhões resultado apenas do setor alimentício.
Quem também integrou o debate sobre alimentação foi o diretor geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Luis Madi, que chamou a atenção ao dizer que o Brasil pode se tornar o primeiro exportador em valor no mundo. Para ele, o Brasil só não chegou a este patamar devido à falta de investimentos tecnológicos e de pesquisas por parte do governo.
“O pequeno e médio agricultor poderia produzir muito mais se já tivesse incentivo governamental. O Brasil corre o risco de ficar atrás de outros países se não aprovar uma nova legislação de alimentos e bebidas. Por isso, a parceria entre ITAL e ABIA busca desenvolver normas atuais de alimentos e bebidas e alavancar o posicionamento do Brasil”, explicou Luis Madi, diretor geral do ITAL.
A respeito de tecnologia, pronunciou-se também o sócio para Varejo, Consumo e Agro da PwC Brasil, Sergio Alexandre. Ele expôs que atualmente o Brasil é um dos países em que a população mais usufrui dos smartphones para se informar. A ferramenta, aliada à alimentação, pode propiciar ao consumidor maiores dados sobre os insumos que são consumidos.
Aliado à intensa utilização de tecnologia para obter informações, Sergio Alexandre destacou a implementação de serviços de rastreabilidade nas lavouras, que garantem ao consumidor a clareza na produção e procedência do alimento, além do conhecimento de sua origem de forma segura.
Por fim, o sócio da PwC ainda mencionou a frequência com que as pessoas acessam as redes sociais e como estes canais possibilitam a descoberta de marcas, o feedback da qualidade do produto e também a comunicação direta com a empresa por meio de mensagens instantâneas.
Em relação ao agro e ao mercado alimentício, Sergio Alexandre ressaltou: “É extremamente importante ter confiança, ter trust no produto que vai ser consumido (…) e a rede social possibilita o acompanhamento da marca e a qualidade do que está sendo colocado em cima da mesa para comer”.
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