Fundo Nacional de Transporte quer taxar combustíveis para subsidiar ônibus
Fundo Nacional de Transporte Público pode taxar combustíveis para bancar subsídios aos ônibus no Brasil.
A proposta no Congresso Nacional prevê a criação da CIDE (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico) municipal, que incidiria no etanol, gasolina e gás veicular.
São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília atualmente ajudam a pagar a tarifa dos seus passageiros.
Mas os valores crescem ano após ano. Doria manteve a tarifa de R$ 3,80 em 2017, e a capital irá arcar com 43% do sistema. Se apenas os usuários bancassem o ônibus na capital, o valor necessário seria de R$ 6,64.
O presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Otávio Cunha, avaliou que 5% a mais na gasolina ajudariam a bancar 30% do sistema de ônibus no País. “Essa questão, no Brasil, para poder ter solução, é preciso que se crie um fundo nacional para subvenção do transporte público”, disse.
Nas contas dos empresários os carros usam 70% do espaço público das cidades e transportam apenas 20% dos usuários.
Em São Paulo a tarifa foi mantida em R$ 3,80, mas a integração entre os ônibus e trilhos, Metrô e CPTM, será reajustada de R$ 5,92 para R$ 6,80, um aumento de 14,8%, acima dos 6,4% da inflação (IPCA) prevista para o ano.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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