“A gestão da prefeitura é de baixo para cima”, diz Andrea Matarazzo

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2016 12h44
Bruna Piva / Jovem Pan Andrea Matarazzo durante entrevista no Jornal da Manhã

 O Jornal da Manhã desta sexta-feira (15/01) contou com a presença do vereador e empresário Andrea Matarazzo, que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Entre os temas tratados durante a entrevista foi mencionada a carência da periferia, a alteração da velocidade nas marginais e como deve ser a atuação de um prefeito: “O exercício do cargo de prefeito é um exercício de humildade, ouvindo as demandas. A gestão da prefeitura é de baixo para cima”.

Entre suas prioridades estão a urbanização de favelas, a regulamentação fundiária e a saúde: “Existe um fluxo da periferia para o centro porque não há emprego na periferia, é tudo irregular. (…) Os moradores querem que a cidade chegue onde eles estão, não querem morar aqui, querem que os empregos cheguem lá”. Para ele, a saúde pública está “destroçada”.

Matarazzo afirma que a prefeitura não deveria esperar recursos de outras esferas: “Não conte com recursos de fora porque muitas vezes eles não vêm. Haddad contou com recursos do governo federal que não apareceram. O Chalita fala do setor privado, mas o setor privado tem uma carga tributária de 38% no faturamento, não tem como investir”.

Sobre a redução de velocidade em vias expressas, Matarazzo afirma não ter sentido reduzir para 50 km/h o fluxo nas marginais e manter vias menores com limites de velocidade maiores: “O Prefeito faz as coisas para chamar atenção para esses assuntos e não discutir o que realmente está acontecendo”. Já sobre ciclovias, diz: “As ciclovias serão continuadas, mas precisam ser ajustadas e melhoradas”. Ainda sobre transportes, Matarazzo critica a qualidade do material utilizado para a manutenção das vias: “O asfalto usado em São Paulo é muito ruim. Quando é recapeado nunca está no nível da rua e se esfarela muito rápido”.

A nova lei de zoneamento, que está passando por ajustes antes da aprovação do texto final, deveria ser deixada para o segundo semestre, afirma Matarazzo: “Essa é a briga que eu tenho feito na Câmara diariamente, para conseguimos prorrogar para o segundo semestre. Áreas preservadas seriam destruídas para trazer atividade econômica”.

Como vereador, diz que o trabalho da prefeitura afeta completamente a câmara: “Para ser vereador tem que trabalhar muito. É difícil ser vereador. A câmara é muito regionalizada e o papel que o vereador acaba fazendo é de brigar pela demanda de sua região. (…) O dia em que a prefeitura for eficiente, o vereador vai poder legislar”.

Confira a entrevista completa do Andrea Matarazzo no Jornal da Manhã.

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