Governo de Michel Temer em risco? Presidente é citado na delação da Odebrecht

A delação do ex-presidente da Odebrecht Engenharia, Márcio Faria, atingiu em cheio o governo do presidente Michel Temer. Segundo o executivo, o peemedebista comandou uma reunião, no escritório dele em São Paulo, para “abençoar” um acordo que previa o pagamento de cerca de US$ 40 milhões em propina ao PMDB. O encontro ocorreu no dia 15 de julho de 2010, com a participação dos, então, deputados federais Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, do PMDB, e do lobista João Augusto Henriques.
Preocupado com a repercussão, o presidente Michel Temer divulgou um vídeo nas redes sociais, na tarde desta quinta-feira, 13, defendendo-se das acusações, mas admitindo ter participado de uma reunião com Márcio Faria. Diante dos depoimentos, Temer estaria planejando uma campanha publicitária para proteger a própria imagem e evitar uma crise maior.
Nesta edição do 3 em 1, sobre as delações de executivos da Odebrecht, Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira discutiram sobre a situação do presidente Temer e da governabilidade após as revelações.
Vera Magalhães apontou que existia um consórcio formado por PT e PMDB para roubar dinheiro da Petrobras. Ela também criticou o fato do presidente Michel Temer usar o Palácio do Planalto para responder às acusações de corrupção. Carlos Andreazza ressaltou que PT e PMDB estavam unidos em um projeto para angariar dinheiro por meio de ilegalidades. Para Marcelo Madureira, essa associação entre os partidos é perversa e foi formada para capturar o país.
Confira o debate completo no 3 em 1:
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