Governo nega que prisão de Cunha tenha antecipado retorno de Temer ao País

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2016 07h02
FRA07 TOKIO (JAPÓN) 19/10/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, da un discurso durante un almuerzo organizado por la Federación Empresarial de Japón (Keidanren) en Tokio (Japón) hoy, 19 de octubre de 2016, en el ámbito de su visita de tres días de duración al país. EFE/Franck Robichon EFE/Franck Robichon Michel Temer durante encontro com empresários em Tóquio

O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, negou que Temer tenha antecipado sua volta ao Brasil devido a prisão de Eduardo Cunha. Segundo ele, o presidente foi informado enquanto já estava voltando ao Brasil, e que a decisão do retorno havia sido tomada na noite anterior.

Parola garantiu que a ordem dentro do Governo é não interferir na investigação em torno da Operação Lava Jato. “A Lava Jato é da alçada da Justiça e o Executivo jamais interferirá em suas decisões. É um sinal de amadurecimento democrático e que a todos sejam assegurados os direitos e garantias fundamentais consagrados pela Constituição federal”, disse.

Ele ainda explicou que Temer recebeu com satisfação a decisão do Banco Central pelo corte de juros no País. “A decisão do Copom, de natureza técnica, é um sinal positivo para a economia brasileira. Ela corrobora os esforços realizados pelo Governo federal para fortalecer os fundamentos macroeconômicos e reforça a expectativa de recuperação da economia”, declarou.

O presidente não quis falar sobre o projeto de repatriação, mas defendeu a necessidade de se avançar na discussão sobre a reforma política.

O porta-voz ainda garantiu que Temer não mentiu quando disse que conversou com o presidnete russo, Vladimir Putin. Segundo Parola, não se tratou de encontro bilateral, mas ambos conversaram e Temer teria explicado os projetos de retomada da eocnomia brasileira, como a PEC do teto e a reforma previdenciária.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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