Governo tenta blindar Reforma da Previdência da lista de Fachin

  • Por Jovem Pan
  • 13/04/2017 07h40
-FOTODELDIA- SAO008. SAO PAULO (BRASIL), 04/04/2017-. El presidente de Brasil, Michel Temer, participa hoy , martes 4 de abril de 2017, durante el Fórum Global de la Infancia, una iniciativa que llega por primera a Sudamérica, en el marco de la visita oficial de los reyes de Suecia a Sao Paulo (Brasil). Los monarcas suecos, Carlos XVI Gustavo y Silvia, quienes se encuentran en una visita oficial en Brasil, continuarán su agenda mañana con una visita al Centro de Proyectos y Desarrollo de los cazas modelo Gripen en el municipio de Gavião Peixoto. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. Presidente Michel Temer - EFE

Após a divulgação da chamada lista do Fachin, o Governo se movimenta para manter em curso a Reforma da Previdência.

Entre os 42 deputados citados, está o relator da proposta, Arthur Maia, do PPS. Também aparece o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um dos principais articuladores da Reforma. 

O objetivo é manter um discurso de normalidade e aprofundar as articulações em torno do projeto.

Para garantir apoio, o presidente Michel Temer vai se reunir ao longo da semana que vem com bancadas dos partidos da base na Câmara. Segundo o presidente da Comissão da Reforma da Previdência na Câmara, deputado Carlos Marun (PMDB), cada poder vai continuar cumprindo a sua função: “é o momento de cada um cumprir seu papel”.

O deputado Beto Mansur (PRB) também afirmou que as votações não vão ser prejudicadas, mas admite uma possível instabilidade: “eu não visualizo que isso vá prejudicar qualquer tipo de reforma, lógico que traz instabilidade política para dentro do Congresso”.

Alguns pontos da Reforma vão ser modificados. A tendência é que a idade mínima de transição seja fixada em 50 anos para mulheres e 55 anos para homens. A cada biênio, ela aumentaria um ano e meio para as mulheres e um ano para os homens, até que ambas cheguem a 65.

Além disso, o tempo mínimo de contribuição para receber todo o salário da aposentadoria deve diminuir de 49 para 40 anos. A expectativa é que o relatório final, com todas as mudanças, seja apresentado na próxima terça-feira, com votação na Comissão prevista para a última semana de abril.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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