Grandes legendas preparam reações dentro da reforma política após eleições
Os grandes partidos políticos reagem ao crescimento dos pequenos nas eleições municipais. A pulverização do fundo partidário é um dos pontos mais discutidos.
A proposta é colocar barreiras e regras rígidas no acesso aos recursos para os partidos e regulamentar a doação de campanha eleitoral de forma que o doador não possa doar ao candidato adversário.
Na próxima semana, o Senado votará a emenda do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que já faz mudança nas regras das disputas eleitorais. Serão duas emendas: uma a ser votada na Câmara e outra no Senado. A estratégia é evitar um projeto fechado e assim facilitar a votação da reforma política.
O senador Aécio Neves disse que a reforma política será aprovada com urgência: “começaremos por votar o fim da coligação proporcional e o restabelecimento da cláusula de barreira. Deve ser o único item da pauta para a próxima quarta-feira (09), para que possamos no dia 23 termos essa matéria votada em segundo turno para ir para a Câmara dos Deputados”.
A Câmara dos Deputados irá aprovar o fim das coligações proporcionais, o financiamento de campanha e a lista fechada para eleição de deputados e vereadores. A rapidez no processo é para estas mudanças sejam aplicadas nas próximas eleições.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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