Greves não podem interferir nos direitos dos jovens, diz secretário da educação
O secretário municipal da educação de São Paulo, César Callegari, disse que a maioria dos cerca de 70 mil professores não está em greve e afirmou que, mesmo lutando por melhores condições, não pode violar o direito dos jovens de ter educação. Segundo ele, o governo de São Paulo está oferecendo situações que são muito avançadas, em termos de melhoria das condições de trabalho e de salário.
“Nós estamos, a partir de 1º de maio, pagando um dos maiores pisos salariais do Brasil. São R$ 3 mil para professores que recém-ingressam na nossa rede, muitos são recém-formados. E uma carreira das melhores das que tem no Brasil porque um professor, hoje, se aposenta aqui na nossa rede com cerca de R$ 9 mil. (…) Fora a parte salarial, um investimento pesado na formação continuada dos educadores”, disse o secretário.
Callegari ainda disse que a educação sempre tem que estar acima das disputas partidárias, já que se trata de algo para toda a sociedade e um projeto para o país. Além disso, ele afirmou que, com as greves, os mais prejudicados acabam sendo os estudantes.
“Na luta do rochedo com o mar, quem está no meio é a criança, é o jovem. Ele que é prejudicado no seu direito, que eu digo, não pode ser veiculado nunca. (…) Assim como hospital público, que não pode paralisar porque os doentes podem até morrer, o prejuízo na área educacional de uma criança que não tem aula acaba sendo, às vezes, um prejuízo irreparável”, contou.
Confira a entrevista completa do secretário municipal da educação de São Paulo no áudio acima.
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