Haddad diz que GCM foi orientada contra violação de direitos dos moradores de rua

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2016 07h56

Agentes do governo retiram moradores em situação de rua na Praça da República em janeiro

Rovena Rosa/Agência Brasil ABR Agentes do governo retiram moradores em situação de rua na Praça da República em janeiro (Rovena Rosa/Agência Brasil)

 Pacificação no trabalho da zeladoria. Esta é a diretriz que deve ser utilizada em São Paulo, após as denúncias de abusos e maus tratos a moradores de rua. A prefeitura publicou um decreto que autoriza o recolhimento de camas, sofás e barracas para que não atrapalhem a circulação de pedestres e veículos na cidade.

A orientação proíbe a remoção de objetos pessoais como documentos, remédios, roupas, muletas, cadeiras de rodas, cobertores, materiais de reciclagem, instrumentos musicais, entre outros itens. O prefeito da capital paulista, Fernando Haddad diz que os servidores e guardas civis metropolitanos foram orientados a ter mais cuidado: “Todos os inspetores da GCM passaram por uma capacitação em relação ao decreto. Ele foi lido e explicado para todos, de maneira que eu espero não receber mais nenhum tipo de comunicado sobre eventuais abusos ou violações de direitos”.

Nesta terça-feira (21), a prefeitura entregou um abrigo no Vale do Anhangabaú com capacidade para 500 pessoas. Outras 500 vagas de acolhimento, serão disponibilizadas em tendas provisórias.

Reportagem: Daniel Lian

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