Café deve ser o produto mais afetado por restições feitas pela Europa

Programa Hora H do Agro entrevistou Sueme Mori, diretora de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; previsão do tempo também foi assunto

  • Por Kellen Severo
  • 10/12/2022 16h43 - Atualizado em 12/12/2022 12h56
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MARCELO MACHADO DE MELO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Mão pegando um punhado de grãos de café Acordo rentre o Parlamento e o Conselho Europeu que vai proibir a importação de produtos agrícolas no bloco de áreas desmatadas legal ou ilegalmente

O programa Hora H do Agro deste sábado, 10, analisou os efeitos de um acordo realizado entre o Parlamento e o Conselho Europeu que vai proibir a importação de produtos agrícolas no bloco de áreas desmatadas legal ou ilegalmente. A medida, que faz parte do Acordo Verde Europeu, levará em conta a data de corte de 31 de dezembro de 2020 e terá incidência sobre produtos como soja, café, cacau, carne bovina, madeira, chocolate e borracha. À jornalista Kellen Severo, a diretora de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sueme Mori, revelou que o café deve ser um dos produtos mais afetados, já que de janeiro a novembro deste ano, 49% do que foi exportado pelo Brasil teve como destino a União Europeia. Na soja, apesar do envio de um volume menor, os embarques aos europeus renderam em 2022 US$ 8 bilhões. No encontro, também foi analisada a previsão do tempo para a safra 22/23. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revela que dezembro será marcado por chuvas abaixo da média em algumas regiões do país, o que pode afetar o desenvolvimento de algumas lavouras.

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