China ‘compra’ o mundo, Macron ignora o agro e ‘efeito Milei’: confira os destaques do Hora H do Agro

Investimentos chineses na América do Sul e agenda do presidente francês no Brasil estiveram em destaque no programa deste sábado

  • Por Hor
  • 30/03/2024 12h00 - Atualizado em 30/03/2024 18h03
Ricardo Stuckert/PR Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião bilateral com o Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, no Palácio do Planalto Apesar da proximidade com Lula, o presidente francês Emmanuel Macron criticou o acordo Mercosul-UE

O programa Hora H do Agro deste sábado (30) analisou os impactos dos massivos investimentos realizados pela China no Brasil e na América do Sul. Isso porque, neste ano, será entregue um mega porto chinês no Peru, investimento que é o maior até agora no continente. Um levantamento do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos revelou que, até 2022, a China possuía investimentos em mais de 170 países, que fazem parte da Rota da Seda. Outro tema em análise foi a visita do presidente francês Emmanuel Macron ao Brasil. Ele conheceu a Amazônia, condecorou uma liderança indígena e se reuniu com empresários. Já o agro brasileiro, setor que ele tanto critica, ficou de fora da agenda. Em evento em São Paulo, ele voltou a criticar o acordo comercial entre Mercosul-União Europeia e afirmou que o tratado “é péssimo”. No programa, também estiveram em destaque a disparada na confiança de empresários rurais da Argentina com o governo Milei e a história de uma cooperativa agrícola que transformou o Cerrado em solo fértil para a produção de hortifrutis. Confira!

A China está comprando o Brasil?

A China continua ampliando investimentos ao redor do mundo. Levantamento do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos revelou que até 2022, o país asiático possuía investimentos e empréstimos em pelo menos 170 países, aumentando sua influência na chamada Rota da Seda. No Peru, os chineses estão construindo um megaporto, que será o maior investimento do país na América do Sul. Já no Brasil, a presença chinesa era vista em pelo menos 40 projetos, entre infraestrutura, telecomunicações e mais. Confira a análise do diretor de conteúdo do Conselho Empresarial Brasil-China, Tulio Cariello.

Por que Macron não foi conhecer o agro?

O presidente da França, Emmanuel Macron, esteve no Brasil nesta semana. No foco, estiveram a agenda climática e ambiental. Ao lado de Lula, Macron conheceu a Amazônia, condecorou uma liderança indígena e anunciou um programa de 1 bilhão de euros para a floresta amazônica. O francês participou também do lançamento de um submarino e se encontrou com representantes da indústria brasileira. Já o agro ficou de fora da agenda de Macron e ficou sem conhecer a produção agrícola brasileira. Vale lembrar que o líder francês é crítico do setor e já chegou a associar a produção de soja com o desmatamento. Ele também tem barrado a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia. Confira a análise de Evaristo de Miranda, ex-chefe-geral da Embrapa Territorial.

 

Cooperativa agrícola transforma Cerrado em solo fértil para hortifrutis

O segundo episódio da série “Agricultor Todo Dia – Especial Cooperativas” traz a história da Coopadap. A cooperativa agrícola é uma das principais responsáveis pela produção e distribuição de hortifrutis no Brasil, como batata, alho e abacate. A cenoura, por exemplo, é transportada até de balsa para chegar no prato do consumidor final. Confira!

“Efeito Milei” faz confiança disparar na Argentina; entenda

Uma pesquisa realizada pela associação agrícola da Argentina chamada CREA indicou nesta semana uma disparada na confiança do setor com os rumos da economia do país. O estudo, que ouviu 1.478 empresários agro de diferentes regiões, indicou que 77% deles consideram que a situação econômica do país poderá melhorar em um ano. O número chama a atenção, já que no último levantamento, em novembro, apenas 20% dos empresários rurais acreditavam em uma melhora. Em relação à situação financeira e econômica das empresas do agro, 63% disseram que acreditam em uma melhora no próximo ano, melhor patamar desde 2016. Confira a análise do sócio-diretor da Markestrat, José Carlos de Lima Jr.

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