Efeito China: desaceleração da economia e queda populacional no país asiático podem impactar o agro brasileiro
Hora H do Agro deste sábado, 21, também abordou a elevação do número de municípios do Rio Grande do Sul em situação de emergência por conta da seca
O programa Hora H do Agro deste sábado, 21, analisou os impactos da desaceleração da economia da China e queda populacional do país no agronegócio brasileiro. Isso porque, nesta semana, o Escritório Nacional de Estatísticas chinês revelou que o PIB do país cresceu apenas 3%, ante 8,1% em 2021, e que a população registrou recuo pela primeira vez em 60 anos. Para Larissa Wachholz, sócia da consultoria Vallya Agro, o período de crescimento de dois dígitos da economia chinesa ficou para trás. No entanto, ela espera que, no segundo semestre deste ano, o país registre uma recuperação devido ao afrouxamento da política de Covid-19 zero. Durante o programa, o tema fertilizantes também foi abordado, já que a consultoria StoneX indicou que as aquisições do insumo para a safra 23/24 de soja aumentaram em dezembro e tendem a continuar no primeiro trimestre deste ano. Segundo a empresa, a relação de troca com a soja da próxima safra voltou ao patamar dos últimos cinco anos e é a melhor desde 2020.
Outro assunto abordado no encontro foi a elevação no número de municípios do Rio Grande do Sul em situação de emergência por conta da seca. A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS) afirma que o Estado recebeu chuvas com volumes variados nos últimos meses e que, por conta disso, há lavouras de milho em boas condições e outras com perdas que variam de 20% a 80%. Outro setor que está sendo afetado é a pecuária, especialmente a leiteira. Confira também no programa Hora H do Agro o que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse no Fórum Econômico Mundial, as mudanças que aconteceram na secretaria de política agrícola do Ministério da Agricultura e a primeira projeção realizada para a safra de café em 2023!
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