Impeachment: “linha de sucessão vai de mal a pior”, afirma deputado do PSOL

  • Por Jovem Pan
  • 18/03/2016 10h11
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Brasília- DF- Brasil- 17/12/2015- Deputados manifestam pela não abertura da Reunião Ordinária do dia. Dep. Chico Alencar (PSOL/RJ). Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados Antonio Augusto / Câmara dos Deputados Chico Alencar

 Chico Alencar, deputado pelo PSOL-RJ, em entrevista à Jovem Pancompara a nomeação de Lula como ministro com futebol: “É como um time que vai jogar uma partida decisiva, que pode valer rebaixamento, e chama um craque com credibilidade para resolver. Mas ele já tem um cartão amarelo digamos, e o juiz é rigoroso”.

O deputado aponta para o risco da leitura de que o ex-presidente teria sido indicado à pasta da Casa Civil por causa da prerrogativa de foro. Sobre o processo de impeachment, Alencar diz que não é golpe, uma vez que está previsto na Constituição, mas diz que é preciso ter cuidado e precisão em sua análise. Ele também aponta que praticamente todos os governos cometeram pedaladas fiscais, e não apenas o nacional.

Sobre o panorama pós-impeachment, caso a votação no plenário aponte para esse caminho, Chico Alencar é pessimista em relação aos nomes que podem conduzir o País: “Colocar o Temer é trocar seis por meia dúzia. Se o TSE cassar a chapa e sair o Temer também, a nossa linha de sucessão vai de mal a pior, porque entraria o presidente da Câmara, Eduardo Cunha”.

No caso de cassação, Cunha assumiria o governo por 90 dias, apenas até serem convocadas novas eleições diretas.

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