Incidentes com aviões não trazem insegurança para viagens, diz especialista

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2017 11h51
03-09-2014 - Aviões da empresa aerea Gol, no Aeroporto de Congonhas em São Paulo. Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Avião da Gol

Em menos de 24 horas, dois incidentes envolveram aeronaves nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Cumbica, em Guarulhos.

No primeiro caso, na noite desta quarta-feira (22), um avião da Latam que ia para Belo Horizonte, Minas Gerais, com 137 pessoas a bordo, teve princípio de incêndio em uma das turbinas no momento da decolagem.

O segundo caso foi com uma aeronave da Avianca, com 156 passageiros, na manhã desta quinta-feira (23), que seguia para Recife, mas teve que voltar para um pouso de emergência minutos após a decolagem.

O piloto havia detectado fumaça na cabine, segundo as informações da GRU Airport, concessionária do aeroporto.

A assistente social Maria de Fátima Dias, passageira do voo, relembrou os momentos de tensão no voo. “Nós fomos comunicados que por um problema técnico o avião ia retornar ao aeroporto. Nós deveríamos permanecer sentados e com o cinto afivelado”, contou.

Dalton Marcelo Junior, arquiteto, também estava no voo e conta como foi o procedimento de desembarque. “Paramos em um pátio bem longe, porque o Corpo de Bombeiros foi acionado”.

A Avianca Brasil afirmou que o painel da aeronave apresentou uma leitura atípica e, por precaução, o comandante optou por retornar ao aeroporto de origem.

Os fatos ocorridos, no entanto, não trazem motivo para preocupações em viajar de avião, segundo George Sucupira, presidente da Associação Brasileira de Pilotos e Aeronaves.

As causas dos incidentes ainda serão apuradas pelas autoridades competentes.

*Informações do repórter Fernando Martins

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