Interior ganha atenção do governo por causa de dengue e doenças respiratórias
A vacinação contra a gripe começa na segunda-feira (04/03) para tentar conter os casos de H1N1 nas cidades paulistas. No total, serão 12 milhões de doses, mas, na prática, a imunização já começou com os lotes que sobraram do ano passado.
Cidades como São José do Rio Preto e Ribeirão Preto vêm recebendo atenção especial do governo de São Paulo. Falando a Tiago Muniz, o secretário de saúde do estado, David Uip, destacou que a antecipação da vacina é fundamental: “Na próxima segunda começaríamos a intervir, vacinar em um primeiro momento os profissionais da área de saúde. É muito fácil entender, o profissional da área de saúde é um elemento fundamental à assistência da população”. Uip alerta para a síndrome respiratória aguda, característica do H1N1.
A responsável pelo serviço especial de saúde da USP em Araraquara, Marta Inenami, lembrou que a procura por atendimento aumentou nas últimas semanas: “Houve aumento nas últimas semanas, mas não tanto como em outras cidades. Não temos um boom nem óbitos como aconteceu em outros municípios”. Marta Inenami calcula em 20% o aumento da procura por atendimento.
Em Campinas, além do surto de gripe, há muita preocupação com a dengue, explica a integrante do Departamento de Vigilância em Saúde, Tessa Roesler: “No momento em que gente tem identificado que tem ocorrências das duas coisas, aumento dos números de casos de dengue, como esperado nessa época do ano, mas a gente tem observado também um aumento dos casos de doenças respiratórias”. De acordo com Tessa Roesler, a mesma estrutura de atendimento nos casos de dengue está sendo usada para as queixas de H1N1. Neste ano, o vírus da gripe A já provocou 38 mortes no Estado de São Paulo, sendo oito óbitos apenas na capital paulista.
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