Investigações sobre acidente que matou filho de Alckmin e outras quatro pessoas seguem indefinidas
Thomaz aparece pilotando em foto postada pela esposa
Veja fotos de ThomazO Ministério Público discorda do relatório apresentado pelo Cenipa sobre a queda de helicóptero que matou o filho de Geraldo Alckmin e outras quatro pessoas em 2015.
Nesta semana, o ministro da defesa Raul Jungmann veio a São Paulo entregar pessoalmente ao governador o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos sobre o caso.
De acordo com o documento de 76 páginas, a haste de comando do helicóptero que caiu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, estava desconectada.
O órgão ligado à Força Aérea diz ainda que os “controles flexíveis” e as “alavancas”, itens tidos como “fundamentais” para o controle da aeronave durante o voo, estavam desconectados antes da decolagem.
A promotora Sandra Reimberg, que atua no caso pelo Ministério Público de São Paulo, contesta a conclusão.
Ela afirma que os técnicos que atuam junto ao MP dizem que a aeronave não ia conseguir nem levantar voo com os componentes desconectados. “Segundo os técnicos do próprio MP era pouco provável que isso acontecesse”, disse.
Não há prazo para a entrega do inquérito do MP.
A Polícia Civil chegou a encerrar as investigações anteriormente, responsabilizando cinco funcionários da Helipark, empresa que fazia a manutenção da aeronave por três crimes relacionados ao acidente.
A Justiça e o Ministério Público, no entanto, não concordaram com o fim do inquérito policial e a promotoria prossegue com o caso.
Cinco pessoas morreram no acidente ocorrido em 2 de abril de 2015 em Carapicuíba.
Além de Thomaz Rodrigues Alckmin, piloto e filho do governador de São Paulo, estavam a bordo o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza, de 34 anos.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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