61% da população mundial acredita que ciberataques podem interferir nas eleições
Os ciberataques preocupam grande parte da população, principalmente no que diz respeito à estabilidade política.
Na primeira semana de 2019, por exemplo, a Alemanha sofreu um dos maiores vazamentos de dados da história da Europa, com a divulgação de informações pessoais de mais de 400 políticos, incluindo a chanceler Angela Merkel.
Pesquisa realizada pela Pew Research Center, feita com mais de 27 mil pessoas em 26 países, mostra que para 61% da população mundial esses ciberataques podem interferir em eleições nos respectivos países.
Nos últimos anos, líderes mundiais, como os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, questionaram a segurança dos sistemas eleitorais.
O levantamento indica que 78% dos brasileiros acreditam que o poder público não está preparado para enfrentar as ameaças virtuais.
Para o professor de tecnologia da FIAP, Eduardo Endo, o país é uma das referências em cibersegurança. Ele destacou que ciberataques colocam em risco a economia e a ordem dos países.
Nesta quarta-feira (09), a empresa de assessoria política Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha de Donald Trump em 2016, se declarou culpada por ter negado a revelar a um regulador britânico dados pessoais que tinha extraído do Facebook.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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