A um mês das eleições do Parlamento Europeu, comissão pede reforço no combate às fake news

Bruxelas reclamou que Google, Facebook e Twitter não registraram progressos para resolver alguns problemas

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2019 08h51 - Atualizado em 24/04/2019 10h37
Pixabay O principal objetivo da Comissão Europeia com esse pedido é evitar a interferência estrangeira nas eleições para o Parlamento Europeu

A Comissão Europeia pediu que algumas empresas se esforcem mais para combater notícias falsas e desinformação antes das eleições da União Europeia, marcadas para mês que vem.

Por meio de um relatório, Bruxelas reclamou que Google, Facebook e Twitter não registraram progressos para resolver alguns problemas apontados anteriormente. Depois de analisar as ações tomadas pelas companhias durante o mês de março, a Comissão reconheceu os esforços, mas ressaltou que mais providências devem ser tomadas.

De acordo com o grupo, o Google ainda não conseguiu conter o avanço de publicidades baseadas em ativismo. O Twitter não forneceu informações sobre as medidas contra spam e contas falsas e nem ações de análise dos canais de anúncios. Já o Facebook, derrubou redes coordenadas de boatos online, mas não revelou se afetavam os internautas da União Europeia.

A Comissão pediu aperfeiçoamentos técnicos, compartilhamento de metodologias e conjunto de dados para contas falsas.

A partir dessas informações, especialistas, verificadores e pesquisadores farão avaliações independentes.

O órgão vem monitorando as ações do Google, Facebook e Twitter de combate às fake news desde outubro do ano passado.

Em janeiro, o grupo já havia criticado a falta de progressos das três empresas de tecnologia.

O principal objetivo da Comissão Europeia com esse pedido é evitar a interferência estrangeira nas eleições para o Parlamento Europeu e também para eleições de países que têm pleito em 2019.

*Informações da repórter Nanny Cox

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