ABEAR fará fiscalização rigorosa para evitar lotação nos bagageiros de aeronaves

Antes de entrar na área de embarque, as bagagens serão fiscalizadas por agentes da ABEAR

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2019 05h41 - Atualizado em 29/04/2019 10h53
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Jovem Pan Desde o início da cobrança, muitos passageiros têm optado por levar apenas malas de mão – às vezes, extrapolando o tamanho permitido –, causando transtornos

Depois da cobrança para despachar malas, as companhias aéreas agora fecham o cerco para o tamanho das bagagens de mão. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) explicou que será feita uma fiscalização das malas para agilizar o fluxo dos clientes nas áreas de embarque e evitar atrasos.

Desde o início da cobrança, muitos passageiros têm optado por levar apenas malas de mão – às vezes, extrapolando o tamanho permitido –, causando transtornos.

Antes de entrar na área de embarque, as bagagens serão fiscalizadas por agentes da ABEAR. Para verificar se o tamanho está de acordo com o padrão estabelecido, as malas terão de caber dentro de caixas com as dimensões estabelecidas.

No total, 15 aeroportos brasileiros participam desta iniciativa, com datas diferentes para o início da fiscalização. Nas duas primeiras semanas, a iniciativa terá caráter apenas educativo.

Depois desse período, as malas que ultrapassarem o limite estabelecido pelas empresas aéreas terão que ser despachadas, sujeitas a cobranças. Para o professor Fábio Martins, a nova restrição vai deixar a viagem mais cara: “só acho que as companhias também estão visando encarecer um pouco mais os custos, porque vai ter muita gente que vai ter de pagar para despachar a mala”.

Atualmente, sem espaço suficiente nos bagageiros, algumas malas precisam ser transferidas para o porão do avião, sem custo ao passageiro. Segundo as empresas, o processo acaba gerando atrasos na saída dos aviões.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, essa fiscalização passa a valer no dia 13 de maio. O supervisor de crédito Reginaldo de Castro concorda com a iniciativa: “se for para adiantar o embarque eu acho que é válido, porque tinha gente abusando e estava atrasando tudo”.

Para o início da ação educativa, foram instalados totens com orientações sobre as novas medidas para as bagagens de mão. Mas para o diretor de atendimento e orientação ao Consumidor do Procon, Rodrigo Tritapepe, as informações ainda não estão claras: “nós vamos fazer essa sugestão bem como as companhias adotarem um único padrão de informação”.

Nas quatro companhias participantes – Latam, Gol, Azul e Avianca Brasil – o valor da bagagem despachada varia de R$ 59 a R$ 220.

*Informações da repórter Marcela Rahal

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