Abertura de empresas bate recorde no 1º semestre e atinge maior nível desde 2010

  • Por Jovem Pan
  • 04/09/2018 09h46
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Divulgação/Pexels pessoa anotando dados em papel A maior parte dos negócios estão nos setores de alimentação, "higiene e beleza" e “reparos e manutenções”

Abertura de empresas no Brasil bate recorde no primeiro semestre e atinge o maior nível desde 2010. Entre janeiro e junho, foram registradas um milhão duzentas e sessenta e duas mil novas companhias, segundo levantamento da Serasa Experian.

A maior parte dos negócios estão nos setores de alimentação, “higiene e beleza” e “reparos e manutenções”.

Para o economista Luís Rabi, da Serasa, o movimento é reflexo direto da falta de emprego: “esse é um tipo de empreendedorismo por necessidade. São milhares de pessoas que estão abrindo novos negócios porque não encontram opção de emprego no mercado formal de trabalho”.

Luis Rabi ressaltou que o tempo de sobrevivência dessas empresas, em geral, é curto.

O economista da Boa Vista SCPC, Flávio Calife, lembrou que falta preparo para muitos dos novos empreendedores: “quando a pessoa só empreende por desemprego, a chance de dar certo é um pouco menor. E mesmo aqueles que se preparam também o índice de mortalidade das empresas ainda é muito elevado”.

Flávio Calife ressaltou que a abertura de empresas também foi impulsionada pela formalização de trabalhadores autônomos.

Segundo a Serasa Experian, os MEIs – microempreendedores individuais – representaram quase 82% das companhias criadas no primeiro semestre.

*Informações do repórter Vitor Brown

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