Acadêmicos do Tucuruvi reconstruirá fantasias do zero e com apoio de outras agremiações

Bruno Rocha/Estadão Conteúdo Em nota, a Acadêmicos do Tucuruvi informou que usava o galpão há sete anos para confecção e armazenamento de suas fantasias

Após incêndio em ateliê de fantasias, carnavalesco da Acadêmicos do Tucuruvi diz que agremiação recomeçará trabalhos do zero.

O galpão usado para confeccionar as mais de duas mil fantasias da escola de samba foi consumido pelo fogo nessa quarta-feira.

Peritos buscam as reais causas do incidente, mas não está descartado um curto-circuito no prédio, que fica na Rua Bartolomeu Torales, na Vila Mazzei, Zona Norte da capital.

O carnavalesco Flavio Campello disse que 80% da produção pronta e outros insumos e materiais, como máquinas de costura, foram totalmente destruídos: “muito cedo para pensar o que vai ser daqui para frente. Estamos tentando levantar o saldo do que aconteceu. A gente só tem a ideia de que foi tudo para o saco. Nosso Carnaval todo virou cinzas e vamos tentar nos reerguer e fazer um trabalho para que a nossa comunidade não se sinta desprestigiada. Mas infelizmente começar do zero”.

Em nota, a Acadêmicos do Tucuruvi informou que usava o galpão há sete anos para confecção e armazenamento de suas fantasias.

Neste ano, a escola de samba trará para a avenida o enredo “Uma Noite No Museu” e será a terceira a desfilar no dia 9 de fevereiro.

A Liga do Carnaval de São Paulo, nas redes sociais, manifestou solidariedade e mensagem de superação à Acadêmicos do Tucuruvi com a hashtag #ForçaTucuruvi.

Outras agremiações também manifestaram apoio à agremiação, colocando-se à disposição para colaborar e fazer com que a Acadêmicos do Tucuruvi esteja na avenida dentro de pouco mais de 30 dias.

*Informações do repórter Fernando Martins