Acordo de Temer vai custar R$ 10 bilhões ao contribuinte

  • Por Jovem Pan
  • 28/05/2018 07h30
Fernando Frazão/Agência Brasil Empresários e autônomos obrigaram o presidente Michel Temer a assinar três medidas provisórias que valem imediatamente e só depois serão votadas na Câmara e Senado

O presidente Michel Temer atende todas as reivindicações dos caminhoneiros, dos empresários do setor e das distribuidoras e neste segundo acordo espera o fim das paralisações. Foi pressão da própria base no Congresso. Incomodada com as repercussões do movimento. As mudanças vão beneficiar exclusivamente o óleo diesel. Não haverá mudanças para a gasolina.

O próprio Presidente Michel Temer fez um pronunciamento final em nome do governo. Perdido, o governo não sabia com quem conversar depois do primeiro acordo não cumprido e que provocou desgastes políticos. O que emperrou as negociações foi a falta de credibilidade do governo.

Os empresários e autônomos obrigaram o presidente Michel Temer a assinar três medidas provisórias que valem imediatamente e só depois serão votadas na Câmara e Senado. Os grevistas não queriam esperar o Congresso.

Os pontos atendidos: redução de 46% do preço do diesel, valendo por 60 dias – É a soma da retirada da CIDE, PIS/Cofins-; isenção na cobrança do pedágio do eixo suspenso dos caminhões em todo país; tabela mínima de frete e exigência de 30% do transporte na Conab que seja feito por caminhoneiro autônomo.

Além disso, as empresas do transporte ficam fora da remuneração, livres de recolher 20% para a Previdência. Foi um acordo caro difícil e uma paz a qualquer preço. O custo Inicial: 10 bilhões de reais que serão bancados pelo Tesouro Nacional.

*Com informações do repórter José Maria Trindade

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