Acordo sobre perdas decorrentes de planos econômicos pode ser fechado na semana que vem
Entidades de defesa do consumidor fecharam acordo em torno da correção das cadernetas de poupança por conta de perdas decorrentes de planos econômicos de 1980 e 1990.
O acordo prevê que a indenização dos correntistas deverá chegar a R$ 11 bilhões. Só que a indenização pedida inicialmente estava na casa dos R$ 50 bilhões. Mesmo assim, a avaliação é de que o acordo foi positivo.
Segundo a Advocacia Geral da União, pontos relevantes da conciliação, no entanto, ainda estão pendentes.
O texto final deverá ser definido na próxima semana e logo após será apresentado ao Supremo Tribunal Federal, que é quem dará a palavra final sobre o assunto. Para que o acordo fosse fechado, todos tiveram que fazer concessões: tanto as entidades que representavam os poupadores, quanto os bancos.
A partir do momento em que o Supremo aprovar o acordo, serão feitas reuniões para definir o cronograma de pagamentos.
A avaliação ao final das negociações é que o acordo só foi possível por conta do empenho pessoal da advogada-geral da União, Grace Mendonça.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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