Advogados pressionam STF para debater prisão após segunda instância
Posse de Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal reacende desejo dos advogados pela revisão da prisão em segunda instância.
O ministro assume a chefia da Corte máxima do país em 13 de setembro, mas já avisou a interlocutores que não pretende debater a questão em 2018.
Ex-advogado da campanha de Lula e nomeado ao STF justamente pelo então presidente petista, Toffoli busca consenso para abordar a tese em 2019.
Em entrevista a Marcelo Mattos, o advogado Antonio Carlos de Oliveira Castro ressaltou que o tema desestabiliza o Supremo Tribunal Federal. Mas Kakay reconheceu que o futuro presidente do STF, Dias Toffoli, não deve examinar novas ações sobre a prisão se segunda instância nesse ano.
A diretora da Comissão de Direito Penal Econômico da OAB, Ana Bernal, considerou que a execução atual fere a constituição brasileira.
Em abril, durante julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula, o plenário manteve, por seis votos a cinco, a prisão em segunda instância.
O advogado Rogério Néris de Sousa considerou que o futuro da presunção de inocência está nas mãos do Supremo Tribunal Federal.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, integra a ala a favor da prisão após a condenação em segunda instância e descartou pautar novamente o tema.
Os ministros favoráveis a mudança da jurisprudência, de 2016, esperam que Toffoli paute as ações relatadas por Marco Aurélio no início de 2019.
https://youtu.be/HoT-mTJpWGs
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