Agenda prioritária do Governo no Congresso pode disputar espaço da agenda de segurança pública
A intervenção no Rio impossibilita a votação de qualquer emenda constitucional, como é o caso da reforma da Previdência, por isso, o Palácio do Planalto apontou 15 pontos considerados importantes para o País na questão fiscal e econômica.
São pautas que já estão em tramitação no Congresso, como a simplificação tributária, a reforma do PIS/Cofins, o marco legal de licitações e contratos, o programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais, a desestatização da Eletrobras e a nova lei de finanças públicas.
Mas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), defendeu que essa pauta é prioridade do Governo, mas não do Congresso Nacional: “pauta do Congresso quem faz somos nós do Congresso, não é o Governo”.
O vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB), disse que a prioridade da pauta deve ser a segurança pública, devido à crise que vários estados têm enfrentado nessa área: “esta matéria de segurança talvez seja a mais importante que temos”.
Para o líder da minoria na Câmara, o deputado José Guimarães (PT), essa pauta prioritária do Governo é inviável nesse momento, devido ao ano eleitoral: “qual o deputado que vai votar para vender a Eletrobras? Eu duvido, isso tem impacto eleitoral”.
De qualquer forma, o Governo vai fazer um esforço para votar esses projetos o quanto antes.
*Informações do repórter Arthur Scotti
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