Agronegócio começa a sentir os efeitos do aumento dos combustíveis

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2017 07h22 - Atualizado em 14/08/2017 11h07
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CASCAVEL/PR - 18-02-2011 - Café - Plantação de café orgânico em Nova Aurora. Foto Jonas Oliveira Fotos Públicas O transporte rodoviário é o mais utilizado hoje pelos agricultores, que ainda reclamam de modalidades alternativas, como ferrovias e hidrovias

Agronegócio já sente os efeitos do aumento dos combustíveis e alerta que a alta de preços deve chegar ao consumidor nos próximos meses. Os produtores afirmam que a medida teve reflexos em quase todas as culturas e ressaltam que a inflação será atingida.

O impacto é provocado, principalmente, pelo reajuste do diesel, que elevou o custo de escoamento das mercadorias. Além disso, a chegada de insumos agrícolas, pesticidas e equipamentos também está mais cara.

O transporte rodoviário é o mais utilizado hoje pelos agricultores, que ainda reclamam de modalidades alternativas, como ferrovias e hidrovias.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, Marcos da Rosa, ressaltou que não há como evitar o impacto: “infelizmente o País não teve planejamento estratégico. A infraestruturas do País ficou quase que exclusivamente em cima do transporte de pneus”.

Marcos da Rosa acrescentou ainda que o reajuste tributário chega em um momento de desvalorização da soja.

O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão, Marcelo Luders, reforçou que o aumento de custos para os produtores é imediato: “dificilmente isso retorna. A longo prazo isso acaba sendo colocado no preço final”.

Marcelo Luders estimou que os custos de produção devem subir R$ 250 milhões até o final do ano. O aumento dos combustíveis também deve levar à alta dos preços de outros produtos, como café, milho e arroz.

*Informações do repórter Vitor Brown

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