Alckmin diz que teto de gastos “não é razoável” e pode prejudicar investimentos
O pré-candidato a Presidente da República pelo PSDB Geraldo Alckmin criticou o teto de gastos, que limita o aumento dos gastos públicos ao equivalente à inflação.
A medida foi aprovada pelo Congresso em 2016. Em um evento com prefeitos e vereadores em Brasília, ele disse que a medida não é razoável. Para o ex-governador de São Paulo, o limite não foi concebido corretamente e não foi cumprido adequadamente.
O presidenciável acredita que ele pode esmagar o investimento e o custeio. Alckmin ponderou que o objetivo do teto está correto, mas disse que algumas decisões do governo contradizem a matéria. Citou como exemplos aumentos de salários para servidores que passam dos dez por cento, índice bem acima da inflação, e foram concebidos de forma escalonada, antes da apresentação da PEC. Para ele, grandes gastos com o pessoal prejudicam o orçamento do governo.
Na palestra que deu a prefeitos e vereadores, Alckmin prometeu aumentar a verba para os municípios investirem em saneamento básico usando recursos de tributos como o Pasep e o Cofins.
Também disse que, se eleito, vai enviar em fevereiro do ano que vem as reformas política, tributária, do Estado e da Previdência ao Congresso.
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