Alckmin ironiza comparação com Clinton: “não é Hillary, é hilário”

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2017 09h56 - Atualizado em 01/09/2017 11h51
Peter Foley/ EFE EFE/PETER FOLEY Segundo a consultoria, Alckmin, assim como Hillary, pode ser identificada como parte do "establishment", formado pela elite política

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, critica o estudo da consultoria Eurasia, que o comparou a Hillary Clinton. A empresa avaliou os riscos políticos que a eleição presidencial de 2018 vai oferecer para investidores.

A conclusão foi de que o tucano seria o candidato com perfil equivalente ao da democrata americana.

Segundo a consultoria, Alckmin, assim como Hillary, pode ser identificada como parte do “establishment”, formado pela elite política.

O governador ironizou a comparação: “eu acho que não é Hillary, é hilário, porque se conhecesse um pouquinho o Brasil, iam saber que a Hillary teria ganhado a eleição no Brasil. Ela perdeu porque o modelo americano é diferente”.

A consultoria afirma que o pior cenário para o mercado seria se Alckmin concorresse e o prefeito de São Paulo, João Doria, ficasse fora da disputa.

A Eurasia considera o empresário, que levanta a bandeira da antipolítica, pode derrotar o ex-presidente Lula.

O governador minimizou as projeções: “eu estou acostumado. Na última eleição diziam que eu não ganharia por conta da crise hídrica e ganhei”.

O governador Geraldo Alckmin também criticou a tese de que pertence ao establishment político e declarou que quer ser o “presidente do povo brasileiro”.

O estudo da Eurasia afirma que a candidatura de Lula não ameaça o mercado e que o maior risco seria a ausência de uma figura como o prefeito João Doria.

Segundo os analistas, o ex-presidente tem um alto nível de rejeição e, possivelmente, terá a candidatura barrada pela Justiça.

*Informações do repórter Vitor Brown

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.