Alckmin sai em defesa da PPP dos Trilhos: “poder morar em cima do metrô é coisa maravilhosa”
Parceria Público Privada vai construir prédios em cima dos trilhos do Metrô de São Paulo. O projeto prevê a edificação de uma laje, numa estrutura com 32 mil metros quadrados, próxima à estação Belém, na zona Leste. O projeto engloba 4.556 moradias, praças, equipamentos públicos como creches, e espaço para usos comercial e de serviços.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou o edital para a consulta pública da PPP dos Trilhos, com investimentos previstos de R$ 1,5 bilhão.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o tucano defendeu a proximidade das moradias com os locais de trabalho.
“Tecnologia inovadora e desafio das megalópoles é tendência do mundo moderno. Urbano e metropolitano, como Tóquio, Mumbai. É mobilidade. Precisamos aproximar moradia do trabalho. Poder morar em cima do metrô é coisa maravilhosa em termos de qualidade de vida. Fizemos primeira PPP do Brasil de habitação. Já entregamos apartamentos no centro. Está indo muito bem. Trazer de volta as pessoas para morarem no centro expandido aproximando emprego do trabalho. Belíssimo projeto, estamos extremamente animados”, disse.
Entrega de estações do Metrô
Sem falar sobre o reajuste no transporte, o governador quis dar a “boa notícia”: duas estações do Metrô devem ser entregues nas próximas semanas. Uma delas é a Higienópolis-Mackenzie, que estava atrasada por anos, a outra é a estação Eucalipto, na Linha 5.
Em fevereiro, mais três estações devem ser entregues, já em março, a Oscar Freire deve ser finalizada. Em abril, a promessa é das estações Chácara Klabin e Santa Cruz.
“São 11 estações. Entregaremos praticamente 10 e fica a Campo Belo para o segundo semestre e teremos dois aeroportos ligados ao sistema metro ferroviário. Linha 13 da CPTM da Luz até Cumbica. E Congonhas ligado a Linha 17 do monotrilho. Essa leva mais um ano de obra.
Cartel
“Cartel se faz fora do governo”, defendeu Alckmin. O governador disse ainda que a Procuradoria-Geral do Estado, a Controladoria-Gerald do Estado e a Corregedoria foram acionados para tomarem as medidas cabíveis. “O governo é vítima e será indenizado. Se tiver algum agente público envolvido será punido”, disse.
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