Álvaro Dias nega candidatura de protesto e minimiza resultados de pesquisas
Nesta sexta-feira (8), o pré-candidato à presidência da República, Álvaro Dias (Podemos) foi sabatinado pelo Jornal da Manhã durante a série especial de entrevistas da Jovem Pan.
Expulso do PSDB após o episódio de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o senador pelo estado do Paraná tem se notabilizado pela constante troca de partidos, mas segundo ele essa é a busca constante de seguir outros rumos. “Não temos partidos no Brasil. Temos uma fábrica de siglas alimentadas pelo fundo partidário. O Podemos nasce em função do desgaste de partido políticos, mas ainda não é um partido. Pode ser”, disse.
Questionado se sua sua candidatura que ainda beira os 2% das intenções de voto, seria de protesto, Álvaro Dias reafirmou que a candidatura é mais contra o conformismo. “Conheci esse monstro nas suas entranhas e tenho o dever de combatê-lo de forma mais efetiva”, destacou Dias.
Já sobre a possibilidade de eventuais alianças, Dias ressaltou que as pesquisas pouco significam no quesito de intenções de voto e que representam muito no quesito rejeição. “Nessa eleição, mais do que as estruturas, prevalecerá a história, o passado e a experiência adquirida, se positiva ou negativa”, afirmou Dias.
Álvaro Dias ainda minimizou o efeito Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenções de voto com 20%. No entanto, o senador do Podemos se contradisse ao defender dados sobre uma possível preferência pelos chamados “outsiders”.
“Se revelou que o eleitor tem como requisito básico para sua escolha a experiência administrativa e o passado limpo dos postulantes. O público terá conhecimento da realidade de cada um no debate eleitoral”, afirmou.
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