Ameaças a ministro do STF e ataque contra caravana de Lula preocupam políticos em Brasília
Representantes dos partidos políticos avaliam união nacional contra agressões durante a campanha eleitoral. As lideranças importantes consideram que passou do ponto dessa união. As ameaças ao ministro Edson Fachin e família, e protestos com ovos, pedras e tiros, contra a caravana de Lula é que fizeram lideranças pensarem, aqui, no pior durante o processo eleitoral.
A violência, que, antes, estava nas redes sociais, já está nas ruas. Os pré-candidatos à Presidência já divulgaram nota contra esse tipo de agressão. Mas, no Congresso, senadores trocam farpas sobre a origem do mal.
A campanha antecipada de Lula, condenado em segunda instância, já é considerada como agressão. O presidente Michel Temer, que recebeu o ex-ministro Gilberto Carvalho depois do atentado contra a caravana de Lula, disse, em nota, que lamenta, mas lembra o “nós contra eles” da campanha eleitoral.
Segundo líderes, nenhum candidato está livre de ser o próximo alvo de protestos violentos.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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