Amigos e familiares se despedem de brasileira morta na Nicarágua
Amigos e parentes da pernambucana Raynéia Lima, de 30 anos, morta na Nicarágua se despediram dela no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Recife, nesta sexta-feira (03). A estudante de medicina morreu no dia 23 de julho após ser atingida por tiros.
A investigação vai dizer quem efetuou os disparos que, em uma primeira análise, podem ter sido feitos por grupos paramilitares.
A pernambucana se preparava para voltar ao Brasil em 2019.
Emocionada, a mãe de Raynéia levou para o velório uma cópia do diploma dela que estava concluindo a faculdade e fazia residência médica em um hospital de Manágua, capital da Nicarágua.
Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos, pediu que o assassinato seja investigado com rigor.
O corpo da jovem chegou ao Recife nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira. Ainda sem entender o que aconteceu Gilson Rocha cobra esclarecimentos da morte da ex-cunhada.
O Estado de Pernambuco ingressou com uma representação na Corte Interamericana de Direitos Humanos através do Ministério das Representações Exteriores. Além de buscar esclarecimentos, o Itamaraty convocou a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, para dar explicações.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas responsabilizaram o governo da Nicarágua por assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias.
*Informações da repórter Victor Moraes
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